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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Conheça os sinais de uma criança superdotada


Conheça os sinais de uma criança superdotada






Saiba identificar os sinais de que seu filho tem uma inteligência acima da média.

Todo pai acredita que seu filho é o mais inteligente e esperto da turma. Ele sabia as cores antes dos 2 anos, ele tem um vocabulário incrível, ele lê livros de 300 páginas aos 8 anos, enfim… Na maioria das vezes, é apenas entusiasmo materno e paterno, mas, vai que você está certo. Como saber quando a inteligência está, de fato, acima da média? Será que o tratamento deve ser diferente? E como medir esta facilidade de aprender?



A superdotação envolve muitos mitos e pouca gente sabe o que ela realmente significa. Antigamente, só era superdotado quem tinha o Quoficiente de Inteligência (o QI) acima da média, mas, hoje, algumas pesquisas mostram que ele sozinho não é suficiente para fechar o diagnóstico. “Avaliamos outros comportamentos, como as habilidades geral e específica acima da média, o envolvimento em determinada tarefa e a criatividade”, conta a pedagoga Sônia Rodrigues.

Ao contrário de outros problemas ligados aos processos de aprendizado, a superdotação pode ser percebida ainda antes da fase escolar. A fase de questionamento, que geralmente acontece até os 3 ou 4 anos, aparece antes nestas crianças, e provavelmente jamais terá fim. A fala também pode ser precoce, mas o que deve chamar a atenção é a quantidade de palavras que esta criança domina.



Os superdotados têm um nível maior de concentração, memória e raciocínio, maior capacidade de generalização e abstração, grande vocabulário e capacidade de fazer várias tarefas ao mesmo tempo. Tudo isso faz com que ela tenha mais facilidade para ler e escrever antes mesmo de entrar na escola (ou mais cedo que os colegas), e estar à frente academicamente dos colegas da mesma idade.

A origem do problema

O funcionamento do cérebro destas crianças é diferente: o órgão funciona com mais eficiência e menos energia. Isso é causado pela melhor eficiência de algumas áreas específicas, como as que controlam a memória e as responsáveis pelo foco em uma atividade só, e não por mudanças nas ligações entre os neurônios, como ocorre na dislexia.

É comum que o desenvolvimento cognitivo, ou seja, o desenvolvimento da capacidade de aprender, aconteça antes do que o motor (físico). Todas estas situações independem do ambiente externo onde a criança vive, mas ele pode atrapalhar ou ajudar, já que ela precisará de estímulos diferentes em casa e na escola.



Dentro da sala de aula

É na fase escolar que os sinais da superdotação começam a preocupar mais os pais e professores. Neste período, é comum ver crianças pulando séries ou que diminuindo o período escolar, mas nem sempre isso é bom.

As etapas de aprendizado de um superdotado e uma criança comum são as mesmas, a diferença está no tempo que elas levam para acontecer. O ritmo dos superdotados é mais veloz e, por isso, é comum que eles apresentem desmotivação na série em que estão, mas não se adaptem a um novo ano escolar ou apresentem problemas de relacionamento com os colegas da mesma idade.

É importante que os pais busquem uma escola que aceite uma criança mais jovem em séries mais avançadas desde cedo, e que respeite outras características do superdotado, como as sociais e emocionais. Os professores que lidarão diretamente com a criança também devem estar preparados para as dúvidas e novas relações que a criança estabelecerá.



Sônia destaca que os profissionais da educação devem valorizar a criatividade, incentivar a experimentação de novas ideias, ser tolerantes com os acontecimentos não habituais e estar abertos a soluções não-programadas, além de estimular o pensamento independente e a crítica positiva. Mesmo com essa facilidade para aprender, as crianças superdotadas também precisam de estímulos, sejam por meio de elogios ou com jogos e brincadeiras.

O governo brasileiro criou um programa voltado apenas para estas crianças, o Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAHS), e segue algumas normas para integrar os superdotados em escolas públicas e enriquecer o currículo escolar. “O objetivo não é rotular estas crianças, mas sim identificar e elaborar atividades que forneçam os recursos específicos para eles”, conta Martinha Clarete Dutra, diretora de Políticas de Educação Especial da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) do MEC.



Fora do ambiente escolar, a criança superdotada só precisa de acompanhamento profissional caso haja problemas graves de socialização ou adaptação. Os pais devem ficar atentos a problemas de interação dos filhos com outras crianças e ter paciência: geralmente os superdotados são mais sensíveis e exigem mais atenção. Caso a situação interfira no relacionamento familiar, procurar um psicólogo seja a melhor saída.

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